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Amar aos inimigos, não é, pois, ter por eles uma afeição que não é natural, uma vez que o contato de um inimigo faz bater o coração de maneira inteiramente diversa que o de um amigo.

Mas é não lhes ter ódio, nem rancor, ou desejo de vingança.

É perdoá-los sem segunda intenção e incondicionalmente, pelo mal que nos fizeram.

É não opor nenhum obstáculo à reconciliação.

É desejar-lhes o bem em vez do mal.

É alegrar-nos em lugar de aborrecer-nos com o bem que os atinge.

É estender-lhes a mão prestativa em caso de necessidade.

É abster-nos, por atos e palavras, de tudo o que possa prejudicá-los.

É, enfim, pagar-lhes em tudo o mal com o bem, sem a intenção de humilhá-los.

Todo aquele que assim fizer, cumpre as condições do mandamento: Amai aos vossos inimigos.

Evangelho Segundo Espiritismo