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DHAMMAPADA – Capítulo XVII: A Raiva
Todo homem deve libertar-se da raiva, do orgulho e de todo apego, porque a dor não domina aquele que controla sua mente, seu corpo e suas emoções.
Aquele que retém a raiva como se levasse uma quadriga é chamado de bom condutor. Agir de outro modo é limitar-se a apenas segurar as rédeas.
Através do amor conquistarás o homem enfurecido. Através da bondade conquistarás o malvado. Através da generosidade conquistarás o avaro. Através da verdade conquistarás o mentiroso.
Todo homem deve dizer a verdade. Nenhum homem deve deixar-se levar pela raiva. Devemos dar se nos é pedido, mesmo que seja pouco. Cumprindo essas três coisas nos tornamos merecedores de sermos apresentados aos deuses.
O sábio pacífico que sabe controlar seu corpo alcança um estado livre da morte e livre de todo sofrimento.
Não há impurezas naqueles que sempre permanecem vigilantes, nos que mantém disciplina noite e dia e nos que se esforçam totalmente em atingir o Nirvana.
Sempre foi assim, Atula (demônio): Aquele que permanece em silêncio, aquele que fala muito e aquele que fala com moderação, são todos culpados. Ninguém no mundo se livra de ser culpado.
Nunca houve nem nunca haverá ninguém neste mundo que possa abster-se de condenar ou de elogiar.
A sabedoria brota daquele que examina a si mesmo a cada dia, daquele de vida impecável, do inteligente, daquele que se veste de conhecimento e virtude.
Por acaso um homem que é tal peça de refinado ouro pode ser condenado? Tal homem é elogiado pelos deuses e por Brahma.
A má conduta do corpo deve ser contida, pois abandonando a má conduta do corpo alimentamos nossa boa conduta. Os sábios contém suas ações, suas palavras e seus pensamentos, e essa contenção os torna sábios.